Luis Pinto Coelho
Chegou outra vez
Maio, o mês !
No princípio
era Maio,...
as giestas,
o fogo da primavera,
as vidas modestas.
Maio, o mês !
No princípio
era Maio,...
as giestas,
o fogo da primavera,
as vidas modestas.
Depois
fizeram despedidas,
longos adeus,
braços abertos,
rumando dos seus.
E passou.
Passou gente,
passou espaço,
passou tempo
e veio cansaço.
A guerra,
o sol,
a chuva,
a terra,
o vento
se aproximou
em passo lento
e tudo passou.
Chegou outra vez
Maio, o mês !
Nesse então
era Maio,
o capim,
o sol do mato,
a seiva carmim.
Depois
fizeram desejos,
rolos de fumo,
braços pendentes
rumando sem rumo.
E chegou.
Chegou o dia,
chegou a sorte,
chegou o tempo
e veio a morte.
A vida,
a carne,
a luta,
o sangue
de nós
se afastou
em passo veloz
e tudo acabou.
Passou outra vez
Maio, o mês !
Poema de Luis Oeiras Fernandes
fizeram despedidas,
longos adeus,
braços abertos,
rumando dos seus.
E passou.
Passou gente,
passou espaço,
passou tempo
e veio cansaço.
A guerra,
o sol,
a chuva,
a terra,
o vento
se aproximou
em passo lento
e tudo passou.
Chegou outra vez
Maio, o mês !
Nesse então
era Maio,
o capim,
o sol do mato,
a seiva carmim.
Depois
fizeram desejos,
rolos de fumo,
braços pendentes
rumando sem rumo.
E chegou.
Chegou o dia,
chegou a sorte,
chegou o tempo
e veio a morte.
A vida,
a carne,
a luta,
o sangue
de nós
se afastou
em passo veloz
e tudo acabou.
Passou outra vez
Maio, o mês !
Poema de Luis Oeiras Fernandes
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